Como reduzir gastos na compra do material escolar

Como reduzir gastos na compra do material escolar

Pesquisa de preços é uma das formas mais eficazes de economizar

Com o início de mais um ano letivo, os pais devem ficar atentos à lista de material escolar. Principalmente, por conta do aumento de até 35% nos preços anunciado pela associação que representa o setor. Pensando nisso, a Proteste Associação de Consumidores traz dicas para que estes gastos pesem menos no orçamento familiar.

Antes de sair às compras, é bom verificar os produtos que sobraram do ano anterior e reaproveitá-los. Avaliar se há necessidade de comprar material para o ano todo ou se é melhor fracionar a compra, por exemplo, semestralmente. Sem perder de vista que é importante pesquisar preços em diferentes pontos de venda, comparando marcas e estabelecimentos. Na impossibilidade de comprar cada item em locais diferentes, a saída é pesquisar a lista como um todo. Reunir outros pais e fazer a compra em conjunto também é outra forma de economizar.

Também é aconselhável não levar os filhos às compras, para evitar pressões pela aquisição de produtos da moda. Avalie a qualidade dos itens, o preço e as condições de pagamento. Evite parcelamento e sempre negocie descontos ou melhores condições. Exija sempre a nota fiscal, tíquete do caixa ou cupom do ponto de venda, fundamentais se houver necessidade de troca.

Também é preciso ficar atento às exigências feitas pelas escolas. As instituições não podem solicitar a compra de materiais de uso coletivo, como papel sulfite em grandes quantidades, materiais de escritório, papel higiênico, copos e talheres descartáveis, produtos de limpeza, entre outros. A Lei Federal nº 12.886/13, em vigor desde 2013, proíbe a inclusão destes itens e determina que os custos correspondentes a este tipo de material devem ser incluídos no valor da anuidade escolar.

A Proteste lembra que os pais têm o direito de conhecer a lista antes de assinar o contrato. Caso não esteja pronta, a família pode solicitar a relação do ano anterior para ter uma base e combinar com o colégio uma data para receber a atual. Esta é a única forma de evitar surpresas desagradáveis.

A escola também não pode determinar a marca ou papelaria onde o material deve ser comprado, nem exigir a compra dentro da instituição. Ela pode até oferecer este serviço, mas a família escolhe onde comprar. A única exceção é para as apostilas fabricadas pela própria escola. Se este material for obrigatório, o colégio deve informar na hora da matrícula.

E caso seja comprovada alguma cobrança indevida, a escola pode ser penalizada e obrigada a ressarcir o valor pago indevidamente em dobro.

Para facilitar a vida de pais e alunos, a Proteste elaborou a Cartilha do Estudante, com dicas para conciliar o orçamento doméstico com a lista de material escolar. A publicação online está disponível no endereço: www.proteste.org.br/cartilhas.

LEIA MAIS

Leave a Comment

You must be logged in to post a comment.